terça-feira, 23 de novembro de 2010

Madrugada e sono

ministério da sensatez adverte: não leia isso. NÃO LEIA, NÃO VALE A PENA.
ministério da coerência adverte: o título do texto só foi escrito após a conclusão do post, o que o explica (o titulo).
eu advirto: eu estou com sono.
eu de novo: eu estou com MUITO sono.

Tava falando com um coleguinha de classe (hehehe), que começou a me dizer como ele gosta do blog. Já tinham me relatado isso outras vezes, mas acontece que eu nunca tinha pensado que algumas pessoas realmente leem isto. Eu sempre vi esse blog mais como um lugar para guardar essas crônicas e treinar a escrita, ocasionalmente ouvindo algumas opiniões. Bom, ele começou a falar de algumas crônicas, e eu resolvi reler algumas, coisa que eu nunca faço, porque, como eu acho que já mencionei, eu não costumo reler as coisas que escrevo, nem antes de postar, nem nada. O que pode ser algo ruim, é, talvez seja, faz sentido. Mas eu prefiro assim.
Bom, eu mencionei em um dos meus posts que eu não sabia assobiar. Well... agora eu sei! Pois é, foram meses de trabalho árduo, com direito a uma ocorrência por (tentar) assobiar na aula (inteira). Na minha viagem pra Argentina, place very lindo com peoples muito legais pra valer, treinei o tempo inteiro e foi lá que eu aprendi a belíssima arte do assobio. Desde então aprimorei tanto que estou pensando em entrar no campeonato mundial de assobio, se é que isso existe. Se existe campeonato de pum fedorento, por que não?
Estou aprendendo a tocar violão! ão ão ão! Tô arrasando, já até fiz, ou melhor, compus uma música com duas notas. Não esnobe! a música ''pra não dizer que não falei das flores'' tem duas notas e é valorizadíssima. Na verdade eu nunca quis tocar mesmo violão, sempre achei muito legal, mas nunca tinha pensado nisso. Eu amo música. E não é tipo ''oh yeah, eu curto um som'' é tipo ''eu realmente aprecio muito a música e por favor não duvide disso''. E o meu objetivo aprendendo a tocar violão, é pra daqui algum tempo eu poder... deixa pra lá, quando estiver tudo mais certo eu falo disso.
Ah é! Mega novidade e sono. Ah meu Deus, desculpa, eu preciso escrever sobre o meu futuro livro aqui antes que eu esqueça! por que eu pedi desculpa? eu fiquei com muito sono e preguiça e se eu começar a falar de outra coisa agora vai ficar realmente muito ruim. Ih, eu escrevi deus com letra maiúscula. Esquece, é o efeito colateral do sono.
Beeeeeeeeeijos na bunda e até segunda (por queeeeeeeeeee?)

domingo, 7 de novembro de 2010

''Passarinho? Que som é esse? Passarinho?''

Sons. As vezes confortáveis. As vezes a solução de diversos problemas. As vezes inquietantes. As vezes assustadores. As vezes nos dão esperança, as vezes tédio. Eles estão sempre presentes, e quando não estão, as vezes nos causam alívio, as vezes estranhamento, ansiedade, medo...

Existem certos sons, que estão presentes no cotidiano que me proporcionam sempre as mesmas sensações. O som da porta fechando é, provavelmente o que eu mais gosto. Pois é, meio diferente, mas acontece que me dá agonia ficar de porta aberta, e quando alguém sai e fecha a porta é um conforto enorme. Mas em certas ocasiões pode ser desesperador, imagino. Já o barulho da descarga me da vontade de correr, gritar e chorar. Eu jamais dou descarga sem tapar os ouvidos, sempre aperto o botão com o pé ou cotovelo. Sim, é uma cena engraçada de se ver. O barulho do mar à noite (somente à noite) é maravilhoso e traz sensação de liberdade. O som dos passarinhos, quando se está entre as árvores, traz bem estar e felicidade. A gargalhada de alguém querido dá alegria e vontade de gragalhar também. Os primeiros acordes de uma música que não ouvimos ha muito tempo dá sensação de ''uhul, eu amo essa música!''. O barulho do rio correndo de manhã da sensação de ''sou natureba''. O barulho da lua me encanta. Pena que não esteja sempre presente. Você deve estar indagando se já ouviu o baralho da lua. Se você já sentiu a sensação de parar para olhar a lua, ficou apaixonado por seu brilho e sua solidão, se você realmente a admirou e se sentiu misteriosamente bem ao contemplá-la, e se toda vez que você a vê, não consegue parar de olhar, parabéns, você ouviu a lua. E é esse o meu som favorito, o quase silêncio da lua.