domingo, 7 de novembro de 2010

''Passarinho? Que som é esse? Passarinho?''

Sons. As vezes confortáveis. As vezes a solução de diversos problemas. As vezes inquietantes. As vezes assustadores. As vezes nos dão esperança, as vezes tédio. Eles estão sempre presentes, e quando não estão, as vezes nos causam alívio, as vezes estranhamento, ansiedade, medo...

Existem certos sons, que estão presentes no cotidiano que me proporcionam sempre as mesmas sensações. O som da porta fechando é, provavelmente o que eu mais gosto. Pois é, meio diferente, mas acontece que me dá agonia ficar de porta aberta, e quando alguém sai e fecha a porta é um conforto enorme. Mas em certas ocasiões pode ser desesperador, imagino. Já o barulho da descarga me da vontade de correr, gritar e chorar. Eu jamais dou descarga sem tapar os ouvidos, sempre aperto o botão com o pé ou cotovelo. Sim, é uma cena engraçada de se ver. O barulho do mar à noite (somente à noite) é maravilhoso e traz sensação de liberdade. O som dos passarinhos, quando se está entre as árvores, traz bem estar e felicidade. A gargalhada de alguém querido dá alegria e vontade de gragalhar também. Os primeiros acordes de uma música que não ouvimos ha muito tempo dá sensação de ''uhul, eu amo essa música!''. O barulho do rio correndo de manhã da sensação de ''sou natureba''. O barulho da lua me encanta. Pena que não esteja sempre presente. Você deve estar indagando se já ouviu o baralho da lua. Se você já sentiu a sensação de parar para olhar a lua, ficou apaixonado por seu brilho e sua solidão, se você realmente a admirou e se sentiu misteriosamente bem ao contemplá-la, e se toda vez que você a vê, não consegue parar de olhar, parabéns, você ouviu a lua. E é esse o meu som favorito, o quase silêncio da lua.

Nenhum comentário:

Postar um comentário